Brasília e capital do Cazaquistão buscam parceria para mobilidade com tecnologia
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e autoridades do Cazaquistão, nação que lidera o desenvolvimento econômico e financeiro na Ásia Central, devem assinar nos próximos dias um acordo para que Brasília e Astana (capital cazaque) se comprometam a implantar ações que estimulem mobilidade urbana sustentável com uso da tecnologia. “Isso significa que as duas cidades vão se comprometer a atuar juntas em favor de uma mobilidade urbana baseada em carros elétricos, semáforos inteligentes, amplos espaços verdes, eliminação de gases poluentes e uma economia que privilegia a informatização e a colaboração com as universidades”, disse o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Marcelo Borges Chubaci.
Ele participou de uma mesa redonda nessa quinta-feira (26), no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), que discutiu as bases para a colaboração entre as duas capitais como cidades inteligentes, que fazem uso da tecnologia para o desenvolvimento urbano. Chubaci e o embaixador do Cazaquistão, Kairat Sarzhanov, coordenaram a mesa redonda, que teve a participação do presidente do Biotic, Mário Lima, do presidente da Câmara de Comércio Brasil-Cazaquistão, Cassiano Pereira Viana, e dos representantes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Luiz Recena, e da Universidade de Brasília, Claudia Amorim. De acordo com Mário Lima, Brasília, com 58 anos, e Astana, que neste mês de julho completou 20 anos, podem ser cidades-irmãs “porque nasceram de um sonho”. Ele observou que as autoridades de Brasília têm a pretensão de estabelecer na cidade um polo de capacitação profissional e um centro inovador de tecnologia, enquanto Astana já alcançou grande parte desse feito. “Hoje, Astana representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do Cazaquistão”, lembrou Lima.
Segundo o embaixador do Cazaquistão no Brasil, Kairat Sarzhanov, o sucesso de Astana se deve, em grande parte, ao interesse do governo de construir uma cidade voltada para os negócios, para a paz entre os povos e para a harmonia entre religiões. Para o representante da EBC, Luiz Recena, que participou da comemoração dos 20 anos de Astana, as similaridades entre as duas capitais provam que são “um exercício de otimismo” dos dois povos.
FONTE: Agência Brasil