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Pesquisa mostra os impactos positivos da bicicleta em SP

Que tal economizar até R$ 451 por mês, contar com 90 minutos livres a mais por semana e viver de forma mais leve e divertida, sem estresse? E ainda ajudar a reduzir em até 10% as emissões de dióxido de carbono (CO2) na cidade? Esses são alguns dos ganhos de quem anda de bicicleta diariamente em São Paulo. Esses dados integram o estudo "Impacto Social do Uso da Bicicleta em São Paulo", feito pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com patrocínio do banco Itaú.

Ao estudo foram adicionadas análises sobre as impressões acerca do uso da bicicleta como meio de transporte, bem como sobre a aceitação da infraestrutura cicloviária por ela.

A pesquisa mostrou que a bicicleta tem potencial para produzir impactos extremamente positivos para os habitantes individualmente, bem como para a cidade de modo geral. Na sua dimensão individual, pode produzir uma vivência mais qualificada da cidade, uma apropriação do espaço público mais efetiva por parte da população, bem como uma sensação de segurança maior.

Além disso, a bicicleta serve como uma importante fonte de atividade física por parte da população, que apresenta uma taxa de inatividade de 25%. Mais atividade física significa uma população mais saudável e fortalece a sensação de qualidade de vida. De acordo com o estudo do Cebrap, quem vai de bicicleta fica estressado com menos frequência no deslocamento (14% ante 36% dos não ciclistas), sente menos desconforto (14% ante 35%) e sente mais prazer ao circular pela cidade (45% contra 18%).

Apesar de todos estes possíveis benefícios, apenas 2% do total de viagens em São Paulo são feitas de bicicleta. O ônibus é o modal favorito do paulistano, responsável por 38% dos itinerários.

O estudo afirma que ciclistas tendem a ter uma vivência mais positiva e intensa da cidade e dos espaços públicos. "Enquanto no grupo de ciclistas cerca de 80% vão, pelo menos uma vez ao mês, a parques, praças e feiras ao ar livre, na população paulistana,essa proporção não chega a 60%", afirma. Além disso, "mais de 75% dos ciclistas costumam passear ou fazer atividades físicas em ruas ou bairros de que gostam. Entre os paulistanos,essa proporção não chega a 50%".

Por fim, a bicicleta pode contribuir para a geração de economia no âmbito pessoal, aumentando a renda disponível das pessoas para ser gasta com outros bens e serviços que não o transporte.

Enfim, só vantagens em experimentar esse modal silencioso, saudável e sustentável. Vambora de bike!

Fonte: Gil Alessi, do El Pais

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